segunda-feira, 29 de junho de 2009

ACINTOSIDADE NA VOTAÇÃO DE PROPOSIÇÕES DA OPOSIÇÃO: A MESA DIRETORA DA CÂMARA DE PIANCÓ DEVE EXPLICAÇÃO À SOCIEDADE SOBRE ESSE DESCASO

É bem possível que talvez eu tenha mesmo de cair de joelhos e pedir a Deus que tenha piedade de Piancó, que ilumine Piancó. Que ilumine as mentes obscurecidas daqui, porque talvez somente assim sejam elas capazes de ver a luz da razão e de dissipar as trevas da indolência. Da indolência que levou minha filha Micheline, piancoense, a afirmar perplexamente: “Meu Deus! Que povo passivo, que povo inocente...”

Talvez eu tenha de pedir a Deus um milagre para Piancó. Piancó precisa de um milagre, de um milagre que o transforme, de um milagre que o renove, de um milagre que o converta. Que o transforme na evolução do espírito e da inteligência; que o renove na mudança de comportamento para o aperfeiçoamento existencial; que o converta no exercício da sinceridade, da vergonha, da dignidade.

Parece que só mesmo um milagre salvará Piancó de seu persistente retrocesso. O retrocesso de Piancó é múltiplo, crônico. Retrocesso político, retrocesso econômico, retrocesso social, retrocesso cultural. Política coronelista, economia decadente, sociedade apática, cultura menosprezada. Nenhum líder reformador plenamente livre e autêntico, nenhum projeto de desenvolvimento sustentável, nenhuma revolução social, nenhuma repercussão cultural.
Em seus quase três séculos, Piancó permanece politicamente imaturo, conservador, retrógrado, embora lhe venha sendo a política a manifestação que mais marcadamente o caracteriza e distingue. Caracteriza-o pelo servilismo, distingue-o pelo retrocesso. Piancó cresceu, mas não se desenvolveu; envelheceu, mas não aprendeu.

E a quem deve Piancó tudo isso? À sua política iníqua. Piancó tem a política que merece, o atraso que merece. Política que só lhe tem trazido alienação, subserviência, submissão; atraso que só lhe tem custado cinismo demagógico, abuso de poder, miséria social.

E o que mais impressiona é que essa alienação, essa subserviência, essa submissão só crescem cada vez mais. Em vez da conscientização da cidadania, da plenitude do Estado Democrático de Direito, Piancó retrocede para a subserviência política, de onde emanam as mazelas desastrosas de seu atraso.

Vem bem a propósito, a essa altura dessas minhas reflexões sobre a subserviência política de Piancó, repetir aqui o que eu disse em minha matéria IMERSÃO EM FLÁVIA GALDINO: DO VERSO AO REVERSO, neste blog:

“Detendo o controle absoluto do Poder Executivo e do Poder Legislativo de Piancó (é preciso frisar bem: o controle absoluto), Flávia não se contentou só com isso, e deu mais um passo nos seus avanços para o domínio: passou a deter também o controle absoluto (concernentemente à participação de seus opositores) dos dois principais veículos de comunicação de massa de Piancó: a Rádio Cidade e a Rádio Nativa. Consequência natural disso foi ficar a bancada oposicionista da Câmara Municipal de Piancó (saliente-se nisso a pessoa do vereador Antônio de Pádua) limitada, em sua expressão oral, às quatro paredes daquela Casa e para um público em média de 100 pessoas, uma vez que a instantaneidade da transmissão radiofônica das sessões da Câmara foi interrompida pela atual Mesa Diretora.”

E a prefeita Flávia Galdino, detentora de poder absoluto no Poder Executivo e no Poder Legislativo de Piancó, converte a Mesa Diretora da Câmara Municipal num reduto de manipulação político-partidária e de acintosidade na votação das proposições da oposição.

Como assim de manipulação político-partidária? Simplesmente porque Flávia satisfaz aos interesses dos membros da Mesa e faz com eles o que bem quer.

E como assim de acintosidade na votação das proposições da oposição? Tão somente porque a Mesa Diretora, em cega obediência a Flávia, rejeita certas proposições (indiscutivelmente relevantes para os interesses coletivos de Piancó) dos vereadores oposicionistas, com o único objetivo de impedir-lhes a evidência de suas atividades parlamentares.

É possível provar isso? É. Com quê? Com fatos. Que fatos? Fatos irrefutáveis, contra os quais não há argumentos.

E a quem interessa provar isso? À sociedade. Por quê? Porque tanto Flávia, representante do Poder Executivo (ou, mais propriamente, dona do Poder Executivo e do Poder Legislativo de Piancó), quanto os vereadores e vereadoras devem explicação e justificação sobre seus compromissos com a sociedade e sobre o exercício de seus mandatos parlamentares, de maneira que seus interesses pessoais e partidários não se sobreponham aos interesses públicos.

Muitos são os casos com que se pode provar muito bem o que acima ficou dito. Por ora, vejan-se estes (suprimiram-se as imagens) ocorridos com o vereador Antônio de Pádua Pereira Leite (Pádua), do PT, e com seus pares da oposição, como ele mesmo os narra em seu site Pádua Leite.com:

09/06/2009 00:02
Votando contra o Povo de Piancó (Parte III)

Christtiane e Neném de Fandinga também seguindo orientações da prefeita...

Divulgação das Prestações de Contas do Município
Hoje é assim...

O cidadão piancoense desconhece o quanto o município de Piancó arrecada de impostos, o valor dos repasses do FPM e dos convênios federais e estaduais, bem como não sabe o quanto se gasta com a folha de pagamento dos servidores públicos, combustíveis, merenda escolar, sáude, educação, etc.Hoje, somente a Câmara Municipal e o Tribunal de Contas do Estado é que recebem os balancetes mensais das contas da Prefeitura e da Câmara Municipal.
O Projeto-de-Lei apresentado por Pádua Leite pretendia obrigar o município a divulgar as suas contas

O Projeto-de-Lei nº 002/2009, de minha autoria, que "Dispõe sobre a obrigatoriedade dos Poderes Executivo e Legislativo de divulgar, mediante impressos e meios eletrônicos de acesso público, as prestações de contas do Município." pretendia dar transparências pública às contas públicas.
Pretendia o Projeto-de-Lei nº 002/2009 obrigar a Prefeitura Municipal de Piancó e a Câmara Municipal de Piancó a divulgar, mensalmente, as suas respectivas Prestações de Contas em informativos impressos e na internet, obedecendo ao princípio constitucional da publicidade prevista no art. 37, caput, da Constituição Federal

Rejeitado
Infelizmente, o Projeto-de-Lei nº 002/2009 foi rejeitado pela maioria dos vereadores da Câmara por cinco votos contrários (5x4).

Votando contra o Povo de Piancó

Com os votos de Antônio Leite (voto de desempate), Tota Militão, Cotil, Neném de Fandinga e Christtiane Remígio, seguindo orientação da prefeita Flávia Galdino, o Projeto-de-Lei foi rejeitado por 5x4.

Votando a favor da transparência pública e do Povo de Piancó

Os votos de Pádua Leite, Dr. Rato, Souzinha e Waguinho não foram suficientes para aprovar o Projeto-de-Lei nº 002/2009.

Comentários
Todos sabem que numa administração pública séria e honesta a transparência é fundamental. Na atual gestão, infelizmente, transparência é sinônimo de ameaça à corrupção...

Ao não divulgar as receitas e despesas da Prefeitura Municipal de da Câmara Municipal, o cidadão fica desconhecendo a realidade financeira do município e isso contribui para o aumento da corrupção...

É tudo que eles querem...

08/06/2009 23:44
Votando contra o Povo de Piancó (Parte IV)

Tota Militão, Antônio Leite e Cotil: votando contra o Povo...
Christtiane e Neném de Fandinga também seguindo orientações da prefeita..

Diário Oficial do Município de Piancó
Hoje é assim..

O Diário Oficial do Município de Piancó é organizado e coordenado pela prefeita municipal de Piancó, sem data específica e sem qualquer divulgação e distribuição às repartições públicas. Somente a Câmara Municipal recebe o Diário, por conta de imposição do Tribunal de Contas do Estado, na apresentação dos balancetes. Para se ter uma idéia da desorganização, o último Diário que foi enviado à Câmara corresponde ao mês de janeiro/2009.O Projeto-de-Lei apresentado por Pádua Leite

O Projeto-de-Lei nº 003/2009, de minha autoria, que "altera e acrescenta artigos à Lei Municipal nº 384, de 10 de março de 1977, que cria, institui e disciplina o Diário Oficial do Município de Piancó e dá outras providências." pretendia dar transparência aos atos municipais.
Pretendia o Projeto-de-Lei nº 003/2009 obrigar a Prefeitura Municipal de Piancó a disponibilizar o Diário Oficial do Município na forma impressa e em meio eletrônico de acesso público (internet), a cada quinzena, bem como ser o mesmo distribuído em todas as repartições públicas, partidos políticos, entidades representativas ou a qualquer cidadão que requeresse.

Rejeitado
Infelizmente, o Projeto-de-Lei foi rejeitado pela maioria dos vereadores da Câmara por cinco votos contrários (5x4).

Votando contra o Povo de Piancó

Com os votos de Antônio Leite (voto de desempate), Tota Militão, Cotil, Neném de Fandinga e Christtiane Remígio, seguindo orientação da prefeita Flávia Galdino, o Projeto-de-Lei foi rejeitado por 5x4.

Votando a favor da transparência pública e do Povo de Piancó
Os votos de Pádua Leite, Dr. Rato, Souzinha e Waguinho não foram suficientes para aprovar o Projeto-de-Lei nº 003/2009
Comentários
Todos sabem que numa administração pública séria e honesta a transparência é fundamental. Na atual gestão, infelizmente, transparência é sinônimo de ameaça à corrupção... Ao não divulgar e distribuir o Diário Oficial do Município, a prefeita Flávia Galdino quer esconder do Povo de Piancó os seus atos administrativos e, com certeza, não quer ver o Povo bem informado das decisões políticas.

Quanto menos informado o Povo, mais se abrem as portas da corrupção.

Agora, com a cumplicidade dos vereadores que derrubaram o Projeto-de-Lei,

08/06/2009 20:30
Votando contra o Povo de Piancó (Parte V)

Christtiane Remígio e Neném de Fandinga..
.
Transparência Pública nas licitações
Hoje é assim...

A Comissão de Licitação é forma da por 03 (três) membros indicados pela prefeita municipal, recaindo sempre a indicação nas pessoas de sua inteira confiança, que atendem a determinação e orientação da gestora pública. Por conta disso, a prefeita Flávia Galdino e a Comissão de Licitação (ano 2005), que era formada por Antônio Leite, Francisca de Paula e Sérgio Lacerda, estão respondendo processo criminal por conta de inúmeras irregularidades nos processos licitatórios.
O Projeto-de-Lei apresentado por Pádua Leite pretendia moralizar...
O Projeto-de-Lei nº 004/2009, de minha autoria, que "dispõe sobre normas específicas em matéria de licitação no âmbito do Município de Piancó", assegurava que a escolha para membros da Comissão de Licitação no município de Piancó, em número de 3 (três) pessoas, deveria recair sobre servidores concursados do quadro permanente da Prefeitura Municipal de Piancó e outro escolhido pela Câmara Municipal.

O Projeto-de-Lei previa, ainda, que os membros da Comissão de Licitação não poderiam ser destituídos pela vontade do prefeito municipal; que não poderiam fazer parte da Comissão cônjuge, companheiro(a) e parente em linha reta até o quarto grau do prefeito, vice-prefeito e vereadores no exercício do mandato e que a administração pública deveria publicar as convocações na modalidade convite no Diário Oficial do Município.

Rejeitado
Infelizmente, no último sábado (06/6/2009), o Projeto-de-Lei nº 004/2009 foi rejeitado pela maioria dos vereadores da Câmara por cinco votos contrários (5x4).
Votando contra o Povo de Piancó

Com os votos de Antônio Leite (voto de desempate), Tota Militão, Cotil, Neném de Fandinga e Christtiane Remígio, seguindo orientação da prefeita Flávia Galdino, o Projeto-de-Lei foi rejeitado por 5x4.

Votando a favor da transparência pública e do Povo de Piancó
Os votos de Pádua Leite, Dr. Rato, Souzinha e Waguinho não foram suficientes para aprovar o Projeto-de-Lei nº 004/2009.

Comentários
Todos sabem que numa administração pública séria e honesta a transparência é fundamental. Na atual gestão, infelizmente, transparência é sinônimo de ameaça à corrupção...”

Os comentários de Pádua pertinentemente falam por si mesmos. São suficientes para mostrar como procede a Mesa Diretora da Câmara Municipal de Piancó com relação à oposição, ou melhor, com relação à sociedade.

Diante disso, só restam à Mesa Diretora duas alternativas: ou explicar-se à sociedade ou calar-se. Se se explicar, haverá de desmentir as explanações de Pádua; se se calar, haverá de confirmar o que Pádua disse. A sociedade será capaz de compreender muito bem as duas coisas.

O voto de desempate do presidente Antônio Leite Neto foi decisivo nos fatos expostos por Pádua.

Ao votar, Antônio Leite, sem dúvida, estava consciente da tamanha responsabilidade de seu voto perante a sociedade.

Tratarei disso em minha próxima matéria...

quarta-feira, 24 de junho de 2009

INTOLERÂNCIA: O PONTO VULNERÁVEL DA POLÍTICA DE FLÁVIA GALDINO

“Mas... nenhum ser humano é perfeito... e Flávia, como tal, pois, é falível...

No campo político-administrativo, talvez a falha que mais conspire contra Flávia seja sua intolerância com os que a contradizem, com os que ameaçam tomar-lhe o cetro do poder.

Tratarei disso, aqui, dentro em breve, prosseguindo com essa incursão em certas atitudes de Flávia...”

Foi assim que eu, conclusivamente à explanação de certas particularidades do comportamento político da Drª Flávia Serra Galdino (PP), prefeita de Piancó (onde eu e familiares meus votamos, ressalte-se), fechei minha matéria IMERSÃO EM FLAVIA GALDINO: DO VERSO AO REVERSO, de 18 deste mês, neste blog.

Prosseguindo, como disse, com essa incursão em certas atitudes (político-administrativas) da prefeita Flávia Galdino, passo, agora, a tratar do procedimento que, a meu ver, talvez mais conspire contra o comportamento político dela: SUA INTOLERÂNCIA. Intolerância com os que lhe criticam certas incoerências de sua postura política e governamental; intolerância com os que se opõem a certos atos seus visivelmente opressivos; intolerância com, enfim, os que lhe cobram assertividade político-administrativa.

Tem-nos despertado espanto e perplexidade um fato curioso e interessante para nós, eleitores de Piancó: Flávia Galdino não aceita a crítica, por mais que, construtivamente, a aperfeiçoe; não suporta a objeção, por mais que, ponderadamente, a admoeste; não tolera a contestação, por mais que, justificadamente, lhe aponte erros e soluções.

E, quando contrariada, Flávia reage de pronto, contundentemente, sem equacionar as consequências. E volta-se pressurosa contra os que lhe são discordes, punindo-os implacavelmente. E faz de tudo para impor seu poder aos que lhe são contrários, demitindo-os de cargos, impedindo-lhes a expressão, obstando-lhes possibilidades.

Incrível, mas verdade!... amarga verdade!... É como que uma metamorfose: de repente, a meiga Flávia, fascinante, terna, transforma-se, e passa a austera, intransigente, radical... com os que a contrariam (fique bem claro)... Mas, ainda bem e felizmente, Flávia tem uma atitude que se mete de permeio entre esses seus dois extremos de comportamento: é plenamente reconciliável. Isso, contudo, só contribui para tornar ainda mais incompreensível essa sua dubiedade comportamental.

O mais grave é que Flávia, ao reprimir seus oponentes, comete, muitas vezes, iniquidades (sim, iniquidades), como foi - para citar apenas um exemplo entre tantos - , o deplorável caso de Esmaildo Pereira, diretor da Rádio Comunitária Nativa. Pelo simples fato de aceitar, em 2007, naquela emissora dirigida por ele, um programa de divulgação dos trabalhos parlamentares da Câmara Municipal de Piancó, Esmaildo foi demitido de um cargo público municipal, e bem assim sua mulher e familiares dele. A causa de tudo isso: Esmaildo não se submeteu à imposição de Flávia de a Rádio Nativa não veicular o dito programa, pelo fato de o Dr. Remígio Júnior, esposo da então presidente daquela Casa, Juciana Remígio, passar a vir à Nativa comentar procedimentos administrativos de Flávia, como se Remígio Júnior, na condição de cidadão, não pudesse fazê-lo.

Vivenciei com Esmaildo as dificuldades financeiras que ele e familiares seus enfrentaram por terem sido bruscamente demitidos por Flávia. Eu estava na Nativa a apresentar o programa Debatendo Piancó, e vi Esmaildo, transtornado, amargar aquele severo gesto de Flávia contra ele, uma vez que ele e sua família tanto se haviam empenhado eleitoralmente por ela. A amargar também, e tanto, a situação de carência financeira em que, inesperadamente, foram jogados.

Não ocorreram a Flávia as consequências daquelas demissões, em se tratando de pessoas que sobreviviam daqueles salários. A Flávia não ocorreu que crianças daqueles por ela demitidos poderiam vir a passar privações em decorrência da súbita supressão de renda de seus pais. Também a Flávia não ocorreu haverem-na eles apoiado eleitoralmente. Só quem, como eu, presenciou o transtorno daquele fato é que pode conceituar que ele realmente constituía uma iniquidade.

Mas tudo isso simplesmente porque Flávia não aceita a contradição seja lá de quem for.

Sem dúvida que há qualquer coisa de incompreensível em Flávia por essa atitude tão incoerente com sua formação cultural e profissional, tão incompatível com seu carisma e afabilidade, tão danosa para sua sustentabilidade política.

Afinal, o bom administrador público, ao invés da intolerância, submete-se às críticas e aos questionamentos da população, para verificar como é avaliado por ela, e facultar-lhe o exercício da responsabilidade social. E Flávia tem um bom exemplo disso dentro de casa: seu pai Gil Galdino.

Conhecedor profundo da alma do povo piancoense, Gil Galdino, ao longo de sua carreira de homem público, sempre soube discernir quanto a intolerância é prejudicial à prática política. É que, como Gil tanto já vivenciou, adversários de hoje poderão ser correligionários de amanhã, e um dos fatores que mais concorrem para impedir esta última hipótese é a intolerância. Ela deixa cicatrizes muitas vezes indeléveis, quando não feridas incuráveis.

Entretanto... (e aqui começa a sobressair o risco da intolerância de Flávia com seus contraditores, quase sempre, como costumo afirmar, seus melhores conselheiros e colaboradores): FLÁVIA NÃO ACEITA A CONTRADIÇÃO NEM DO PRÓPRIO PAI.

Julgando-se mais apta do que Gil à dinâmica política atual (deu prova disso, por exemplo, ao adotar seu “novo modelo de gestão”, em que, ao contrário de Gil, assíduo na Prefeitura, tem-se ela mantido o mais do tempo afastada de lá), Flávia deixou de ouvir Gil em muitos momentos cruciais.

Deixou de ouvir Gil, por exemplo, quando certas ingerências na administração dela abriram precedentes para futuras dissensões político-partidárias, que ela, indiferente (ou intolerante) “ao saber só de experiências feito”, ao conhecimento da vida, de Gil Galdino, não foi capaz de prognosticar.

Deixou de ouvir Gil, por exemplo, quando não lhe seguiu as admoestações de não se deixar persuadir por quem a movesse a perseguições políticas, principalmente no tocante aos pobres. E perseguições políticas ocorreram (e ainda ocorrem) contra divergentes pobres de Flávia, divergentes que – como foi o caso de Esmaildo Pereira – bem podem opor-se a ela, em virtude de a terem apoiado eleitoralmente.

Quando, porém, se trata do acompanhamento da gestão da Prefeitura por parte dos vereadores da oposição, a demonstração de intolerância com eles por parte de Flávia torna-se comunitária. Ela passa então a contar com a ajuda da Mesa Diretora da Câmara.

Essa incrível ajuda da Mesa Diretora, em obstruir (note-se bem, em obstruir) a plena expressão fiscalizadora dos vereadores da oposição a Flávia é um assunto muito sério para Piancó; assunto objeto de inúmeros questionamentos e reflexões sobre o papel de nossos representantes e seu compromisso com a coletividade; assunto que deve ser debatido pelas pessoas conscientes do direito de cobrar de nosso Poder Legislativo sua função constitucional de controle da Administração Pública.

Quem tem assistido às atuais sessões da Câmara, e tem responsabilidade social, não pode deixar de compreender as razões que, oportunamente, aqui serão expostas sobre essa inexplicável ajuda.

Intolerância, intolerância, intolerância... até quando abusarás da paciência das pessoas livres e de bem de Piancó?

Ó desiludido Piancó, quem será capaz de vir em socorro de ti?

quinta-feira, 18 de junho de 2009

IMERSÃO EM FLÁVIA GALDINO: DO VERSO AO REVERSO

Analisar algumas facetas do comportamento político-administrativo da prefeita de Piancó, Drª Flávia Serra Galdino (PP), é tarefa que, pela complexidade de sua própria essência, exige isenção e imparcialidade. E isso ainda mais em se tratando de mim, que, no contexto político-social piancoense, sou tido para muitos como um ferrenho contraditor da prefeita Flávia. Sou tido assim também par ela, eu sei. Entretanto, à luz da racionalidade, muito pelo contrário, bem deveriam eles – e ela - ver-me nada mais nada menos como um cidadão dotado de plenos direitos para cobrar e exigir de nossos representantes explicação e justificativa para certas atitudes político-administrativas suas merecedoras de esclarecimentos.

Em princípio, como cidadão e como eleitor em Piancó; com familiares meus eleitores em Piancó; com amigos fraternos meus eleitores em Piancó; e no meu empenho de construção e reconstrução da cidadania em Piancó, cabe-me analisar, avaliar e julgar o que fazem nossos representantes, tanto do Poder Executivo quanto do Poder Legislativo.

É inegável – se bem que, infelizmente, nem tanto assim para muitos eleitores desavisados de Piancó – que nossos representantes políticos nada mais são do que nossos funcionários, pagos por nós, e, como tais, devem prestar-nos contas de seus atos político-administrativos. Os gestores públicos devem satisfação à população. Isso, como diria Nelson Rodrigues, é o óbvio ululante.

Haverá eleições em 2010. A prefeita Flávia - agora na mera condição de cabo eleitoral - irá pedir-nos votos. Irá valer-se de sua persuasão para tentar convencer o eleitorado piancoense a votar nos candidatos que ela apoiará.

Nós, eleitores, bem já podemos começar a analisar e avaliar certos pontos que dizem respeito às eleições do ano vindouro, e o comportamento político-administrativo da prefeita Flávia é um deles.

Apreciações da atitude político-administrativa da prefeita Flávia Galdino – tanto minhas quanto de outros (como é o caso, por exemplo, do vereador Antônio de Pádua e do editor Antônio Cabral, como o foi o do Dr. Remígio Júnior e como o poderá ser o de quem quer que tencione candidatar-se a prefeito de Piancó) poderão ser-lhe úteis para a logística de consecução de votos que ela pretenda adotar em 2010, e, vice-versa, também – em boa democracia – para os oponentes políticos dela.

Flávia poderá, consoante os prós e os contras que lhe apontarmos, refazer procedimentos, aprimorando os que se afigurem positivos para a população e eliminando os tidos como negativos. Quanto mais a prefeita – e a cabo eleitoral – Flávia aperfeiçoar seu comportamento político-administrativo, tanto maior será sua possibilidade de convencer o eleitorado piancoense a votar nos candidatos apoiados por ela. Ao contrário, quanto menos ela proceder a tal aperfeiçoamento, tanto maior será, decerto, a possibilidade de seus adversários políticos obterem votos.

Também muito importam historicamente análises do comportamento político-administrativo (desde que sérias e imparciais) da prefeita Flávia e de nossos outros representantes, como elementos reveladores de seus traços de personalidade. Para citar um exemplo disso, bem nosso, foi o que fez o Padre Manoel Otaviano quanto ao Padre Aristides. Não tivesse o escritor Manoel Otaviano traçado o perfil do bravo sacerdote, não lhe conheceríamos melhor o intrépido comportamento, que o celebrizou no episódio da passagem da Coluna Prestes em Piancó.

Discorrer sobre Flávia Galdino, repito, exige isenção e imparcialidade, e muito aprofundamento analítico, já que se trata de uma personalidade caleidoscópica, multifacetada, da qual se irradiam possibilidades das mais diversas interpretações. Isenção, porque é preciso despir-se de personalismos, a fim de que a verdade se expresse meridianamente; imparcialidade, porque se deve ser justo o bastante para ressaltar o que merece aprovação e não omitir o que é passível de crítica; aprofundamento analítico, porque cumpre buscar esclarecimentos para certos procedimentos tidos, pela maior parte, na política e na gestão pública, como incomuns, esquisitos, estranhos, incoerentes.

Basta um lançar de olhos nos atos arrojados de Flávia Galdino para ficarem evidentes seu destemor, sua ousadia, sua capacidade de determinação e decisão. Revela-se extremamente segura de si mesma, e não desiste facilmente do que quer. Ignora riscos, desobedece, por vezes, a regras, normas e princípios, e insiste e persiste até alcançar o desejado. É teimosa, persistente, renitente. Seus esforços para a consecução do Consórcio Intermunicipal de Saúde e do SAMU para Piancó são prova disso. Particularmente quanto ao SAMU foi feito notável ter ela conseguido satisfazer a todas as condições exigidas para que esse imprescindível serviço de saúde fosse implantado no Vale do Piancó. A ousadia de Flávia foi positiva para Piancó e a Região.

A combatividade política de Flávia desconhece limites, regras de condutas tradicionais, ultrapassadas. Sem medir as consequências, sem pensar na repercussão pública, Flávia, audaciosamente – bem ao seu estilo -, não teme arriscar tudo em uma só cartada para conseguir deter em suas mãos o poder. E isso bem que lhe tem trazido os resultados esperados. Vem a propósito aqui a máxima “A sorte ajuda aos ousados”.

Detendo o controle absoluto do Poder Executivo e do Poder Legislativo de Piancó (é preciso frisar bem: o controle absoluto), Flávia não se contentou só com isso, e deu mais um passo nos seus avanços para o domínio: passou a deter também o controle absoluto (concernentemente à participação de seus opositores) dos dois principais veículos de comunicação de massa de Piancó: a Rádio Cidade e a Rádio Nativa. Consequência natural disso foi ficar a bancada oposicionista da Câmara Municipal de Piancó (saliente-se nisso a pessoa do vereador Antônio de Pádua) limitada, em sua expressão oral, às quatro paredes daquela Casa e para um público em média de 100 pessoas, uma vez que a instantaneidade da transmissão radiofônica das sessões da Câmara foi interrompida pela atual Mesa Diretora.

Além da colaboração – plena e irrestrita – dos que lhe seguem as ordens (por imposição ou por devoção), Flávia conta também com duas forças inestimáveis (indiscutivelmente eficientes) para suas estratégias de sustentabilidade no poder: o presidente da Câmara, Antônio Leite Neto, e o Dr. Remígio Júnior, cuja influência política é patente, e será oportunamente objeto de reflexão, aqui, conquanto afirme Remígio Júnior estar dissociado de nosso contexto político-administrativo. E é oportuno mais este raciocínio: Piancó sabe muito bem – isso, como eu costumo dizer, é mais claro do que o sol do meio-dia – quanto a influência política de Remígio Júnior contará nas eleições de 2010, particularmente se considerarmos que foi Remígio Júnior quem levou Flávia para Cássio Cunha Lima e quanto Cássio é amigo de Remígio Júnior. Pelo exposto, já se podem muito bem prever a retumbância e o espetáculo dos comícios eleitorais em 2010, em Piancó, com Flávia, Cássio Cunha Lima e Remígio Júnior. Sabe-se do que os três são capazes na logística de campanhas eleitorais.

O destemor de Flávia em arrostar impassivelmente as situações embaraçosas na sua atuação política, levou seus seguidores a alcunhá-la de “Guerreira”. Eles simplesmente têm Flávia como uma espécie de Anita Garibaldi, de Joana d´Arc, e admitem devotadamente ser a “Guerreira” imbatível, invencível, invicta... e que ninguém ousa enfrentá-la... E o pior para os adversários de Flávia é que a maioria eleitoral por ela obtida em 2008 acentuou ainda mais essa compenetração na mente de seus devotos.

Seu pendor teatral a transforma em autêntica atriz nas suas apresentações públicas. Seus comícios eleitorais são retumbantes espetáculos, em que Flávia, modestamente trajada, sem ostentação de vaidade, cabelos desgrenhados (o que a identifica com as massas), grita palavras de ordem, apelos veementes, com impressionante dramaticidade, enlevando os ouvintes com enfáticas promessas, possíveis algumas, utópicas outras, mas que, vindas de Flávia, são inquestionavelmente realizáveis. E ai de quem se atrever a questionar as promessas de “Mãeinha”, como muitos admiradores seus embevecidamente a chamam. Para esses – e sem dúvida para muitos outros – não conta muito o que Flávia diz, mas, sim, como Flávia diz. E isso de como dizer é coisa que Flávia já demonstrou sobejamente que sabe muito bem fazer.

Na sua campanha eleitoral de 2008, uma de suas carreatas (carreata e passeata simultaneamente), de tão motivada, de tão fervorosa, de tão exultante, mais lembrava a frenética multidão que seguiu a Pedro, o Eremita, pouco antes da Primeira Grande Cruzada. Eu vi a carreata, e comprovei o cego devotamento que dominava os componentes daquela delirante manifestação. Mulheres, crianças, idosos, pessoas de todas as idades, como que eletrizados pelo chamamento de Flávia, corriam seguindo-a, aos gritos, aos brados, atropeladamente.

A fluência e domínio verbal de Flávia dão-lhe os convincentes recursos de expressão que tanto avigoram suas argumentações e a tornam uma artista da palavra. Essa é uma das suas competências que seus opositores políticos mais temem. Argutamente, Flávia procura tirar partido disso, e induz nos seus discursos de convencimento matizes retóricos profundamente impressivos. Pela autenticidade com que impõe sua eloqüência, Flávia até parece convencer-se de lhe faltar contendor à altura dela na oratória em Piancó.

Sua sedutora eloqüência dá-lhe a vantagem de arrebatar as multidões e arrastar consigo adeptos que a seguem como que hipnotizados e avassalados pelo fascínio de sua cativante palavra. Há os que dizem que ela traz em si um estonteante poder de sugestionar e prender as pessoas, com a meiguice que demonstra a quem dela se aproxima. Envolvente, meiga, simpática, Flávia tem-se tornado um símbolo em Piancó. E tanto assim que sua presença já assume uma áurea de verdadeiro tabu. Quando ela aparece pelas ruas, ou num evento qualquer, muitos a admiram quase que extasiados com a atração por ela provocada. Muitos até afirmam que ela hipnotiza as pessoas que dela se acercam. Exagero ou não, o fato é que Flávia vem conquistando espaço e influência no contexto político de Piancó de maneira ímpar, singular, fenomenal.

Médica e mãe, ela tem demonstrado invulgar aptidão para compreender as mães, no corpo e na alma, e delas se tornar íntima nos lares por onde passa. Goza do privilégio, como médica, de privar com um grande número de pessoas de todas as idades, o que lhe permite auferir grande vantagem político-eleitoral. Esse foi um dos fatores que lhe favoreceram uma das maiores maiorias eleitorais da história de Piancó, ao ser reeleita em 2008. Quanto a isso, há adversários seus que atribuem tal maioria à compra de votos, ao passo que há correligionários seus que asseguram e juram que os eleitores de Flávia são capazes de qualquer sacrifício financeiro em favor de uma campanha eleitoral dela. Fica a palavra de uns contra a palavra de outros, mas é realmente impressionante a maioria alcançada por Flávia.

A simpatia constitui, porventura, o atributo mais distintivo de Flávia. Seu sorriso insinuante, sua suave delicadeza no trato e nos gestos com as pessoas, seu carinhoso abraço são elos de ternura que se tornam irresistíveis para os que com ela se envolvem ou com ela se encontram pela primeira vez. Há os que asseguram que tais manifestações de Flávia são superficiais, programadas, para seu intento de dominação sentimental, mas há os que afirmam o contrário: que ela é genuinamente sincera na sua expressão de ternura. O certo é que, seja lá como for, Flávia já se tornou uma espécie de mito em Piancó.

Mas... nenhum ser humano é perfeito... e Flávia, como tal, pois, é falível...

No campo político-administrativo, talvez a falha que mais conspire contra Flávia seja sua intolerância com os que a contradizem, com os que ameaçam tomar-lhe o cetro do poder.

Tratarei disso, aqui, dentro em breve, prosseguindo com essa incursão em certas atitudes de Flávia...

sexta-feira, 12 de junho de 2009

JUCIANA REMÍGIO E ANTÔNIO LEITE: OPOSTOS PELO VÉRTICE

Nós outros, os que estamos determinados a lutar para mudar o quadro de degradação política a que chegou Piancó, devemos voltar-nos para os poderes e cobrar-lhes transparência pública, sinceridade governamental, compromisso com o bem comum. Como cidadãos, temos pleno poder para isso.

Nesse particular, é bem oportuno avaliarmos o que se passa com a atual gestão de nossa Câmara Municipal.

Fatos e atos incoerentes para com a opinião pública têm acontecido ultimamente em nossa Câmara, e convém que ela preste esclarecimentos sobre isso à população, outorgante do mandato legislativo de seus vereadores e vereadoras, e soberana para julgá-los.

Seria cinismo máximo haver alguém capaz de afirmar que a atual Mesa Diretora de nossa Câmara não esteja a praticar certos fatos e atos não condizentes com a expectativa da população de ter representantes realmente empenhados na solução dos problemas do Município.

Oportunamente, trarei à luz, neste blog, alguns desses fatos e atos, e provarei (aliás, provarei o óbvio) a veracidade deles.

A propósito, basta lembrar, por exemplo, estar a bancada situacionista da nossa Câmara a votar contra certos projetos de interesse coletivo, de autoria do vereador Antônio de Pádua Pereira Leite (Pádua). Talvez a bancada não tenha percebido a relevância de tais projetos, pois é evidente que, se ela a tivesse percebido, não teria deixado de votar favoravelmente a eles. A relevância desses projetos será provada oportunamente aqui.

Tangenciando, por enquanto, os atuais fatos e atos – em comparativo com outros, pretéritos - da nossa Câmara, que devem ser apreciados e avaliados pela coletividade, convém atentar para os que se seguem.

Em dois pontos distintos, de natureza político-administrativa, diferenciam-se diametralmente entre si, na opinião pública, a ex-presidente da Câmara Municipal de Piancó, Juciana Carla Brasileiro Palitot Remigio (PSDB), e o atual presidente dessa Casa, Antônio Leite: ela, piancoense honorária, no seu primeiro mandato legislativo, instituiu a transmissão radiofônica e pela Internet - integral e instantânea – das sessões da Câmara; ele, piancoense nato, também no seu primeiro mandato legislativo, instituiu a transmissão radiofônica - parcial e procrastinada -, e interrompeu a transmissão pela Internet, das ditas sessões.

Em certos aspectos, Juciana e Antônio se assemelham, tais como na simpatia que inspiram, na expressividade, no trato social, na cordialidade... em outros aspectos, Juciana e Antônio se diferenciam... Ora trataremos aqui de alguns desses segundos aspectos, por serem de interesse apreciativo da população.

Graças à influência política de seu esposo Dr. Remígio Júnior e à estima que ela em bem pouco tempo conquistou da população piancoense, Juciana conseguiu eleger-se vereadora e chegar à presidência da nossa Câmara Municipal.

Em seu primeiro mandato legislativo, profundamente apegada a Piancó, tanto pelos laços afetivos quanto pela dedicação a ela demonstrada pela nossa sociedade, Juciana acalentou, dentre outros, dois projetos especiais, que ela considerou como uma pequena retribuição ao povo de Piancó, pela confiança de havê-la eleito como sua representante: instituir a transmissão radiofônica e pela Internet, integral e instantânea, das sessões da Câmara e construir o novo Plenário daquela Casa Legislativa. Graças à harmonia e comunhão com seus pares e à proficiente colaboração de seu esposo Remígio Júnior, Juciana concretizou seus dois almejados projetos.

Sou testemunha do empenho, do carinho e dos esforços da vereadora Juciana Remígio para implantar a transmissão instantânea, pelo rádio e pela Internet, das sessões da nossa Câmara Municipal. Eu estava lá, era taquígrafo daquela Casa, e, com os demais funcionários, tivemos o prazer de vivenciar em sua plenitude a concretização do sonho de Juciana de dar à população piancoense a comodidade de assistir, em casa ou onde lhe conviesse, às sessões da Câmara pelo rádio e pela Internet.

Convém aqui, a esta altura, ressaltar enfaticamente a atuação de Remígio Júnior, de modo especial, no tocante à transmissão das sessões da Câmara pelos meios supramencionados. Compartilhei com ele de seu empenho para isso. Admirei-lhe o perfeccionismo de buscar todos os pormenores técnicos e operacionais mais desejáveis para aquela realização. De tal forma Remígio Júnior se identificou com o projeto de transmissão das sessões da Câmara – evidentemente como cidadão piancoente e esposo da presidente da Câmara – que não é possível dissociá-lo daquele projeto. A imagem de Remígio Júnior ficou, na opinião pública, incorporada à transmissão das sessões da Câmara pelo rádio e pela Internet.

Aquela ação de Juciana e dos demais integrantes do Poder Legislativo de Piancó repercutiu como um de seus maiores gestos de transparência para com a sociedade, uma vez que a Câmara passava a mostrar integralmente suas sessões parlamentares à população.

Na cidade, na zona rural, por todo o Município de Piancó, em qualquer parte do Brasil e do mundo, piancoenses e interessados, mediante a Rádio Comunitária Nativa e o portal da Internet da Câmara, assistiam euforicamente às sessões da Casa de Padre Manoel Otaviano, numa interação que constituiu, sem dúvida alguma, de par com a telefonia celular (mercê da iniciativa da prefeita Flávia Galdino), a apoteose da comunicação de Piancó, neste início do Terceiro Milênio,

Sucessivamente a Juciana Remígio, elegeu-se presidente da Mesa Diretora da Câmara, o vereador Antônio Leite Neto (PP), para o biênio 2009/2010.

Jovem, expressivo, de discurso fluente, conhecedor da realidade política de Piancó, com experiência comprovada no campo da administração pública, por haver prestado serviços – por sinal deveras significativos – tanto na Câmara quanto na Prefeitura – Antônio Leite despontou como competente continuador da política de transmissão radiofônica, integral e instantânea, e pela Internet, das sessões da Câmara.

Disso ninguém em Piancó tinha a menor dúvida. Era o óbvio. Antônio Leite, cônscio que é da importância da transmissão das sessões da Câmara para a população piancoense, pelos meios e nos moldes instituídos por Juciana Remígio, só haveria mesmo de dar continuidade a esse tão útil serviço público.

Mas (inacreditável contradição!) tal não se deu!...

Sem explicação alguma plausível à população, por parte da Câmara, a transmissão integral e instantânea, tanto pelo rádio como pela Internet, das sessões daquela Casa foram interrompidas. E o que é pior: as numerosas reclamações e demonstrações de descontentamento e indignação da população por essa atitude insólita da Câmara não foram levadas em conta pela sua atual Mesa Diretora.

O vereador Pádua e os demais vereadores da oposição insurgiram-se contra essa antipática e repreensível atitude da Mesa Diretora da Câmara, mas em vão. Por mais que eles insistissem em mostrar que isso era extremamente grave para a imagem pública da Câmara; por mais que fizessem ver à Mesa Diretora a incongruência daquela omissiva medida, comparativamente ao que havia feito a ex-presidente Juciana Remígio, nada conseguiram além da indiferença.

Para maior perplexidade dos vereadores oposicionistas e da população, as sessões da Câmara passaram a ser gravadas, editadas pelo Diretor da Rádio Comunitária Nativa, Esmaildo Pereira, recortadas (com supressão de trechos de depoimentos dos vereadores da oposição – notadamente do vereador Pádua – contrários a certas ações administrativas da prefeita Flávia Galdino) e divulgadas por aquela emissora, pelo espaço de apenas uma hora, aos domingos imediatamente seguintes aos sábados das sessões.

Contudo, os vereadores da oposição não desistiram, e conseguiram seu intento quanto à transmissão das sessões, como se vê do texto abaixo, do site Pádua Leite.com do vereador Pádua:

“20/04/2009 15:46

Furando Bloqueios...

vereadora Christtiane Remígio mostrou que é do Povo.

vereadora Cotil: rebeldia em favor do Povo de Piancó

A Câmara Municipal de Piancó aprovou, por maioria (6x2), o Projeto de Resolução nº 02/2009, de autoria da Bancada da Oposição, assinado pelos vereadores Pádua Leite, Souzinha, Dr. Rato e Waguinho, que dispõe sobre a transmissão das Sessões Ordinárias, Extraordinárias, Solenes e Preparatórias da Câmara Municipal de Piancó pelos veículos de radiodifusão.

O Projeto de Resolução, além da bancada da oposição, recebeu os votos favoráveis das vereadoras Cotil e Christtiane Remígio, contrariando a orientação da prefeita Flávia Galdino.

Os vereadores Neném de Fandinga e Tota Militão votaram contra, dando uma demonstração de submissão à ditadura instalada no governo da prefeita e de votar contra os interesses do Povo de Piancó.

A partir de agora, todas as Sessões realizadas na Câmara Municipal de Piancó serão transmitidas pelas Rádios Cidade FM e Comunitária FM.

É a vontade popular prevalecendo na Câmara Municipal de Piancó, contrariando os interesses autoritários da prefeita Flávia Galdino que não quer que o Povo de Piancó saiba o que acontece no mundo político local. Certamente, ela tem muito o que esconder!”

É aqui que se chega ao cúmulo do absurdo: apesar do Projeto de Resolução nº 02/2009, supracitado, as sessões da Câmara continuam sendo divulgadas, parcialmente, aos domingos, pelo espaço de uma hora, e apenas pela Rádio Comunitária Nativa.

Sem dúvida, ficam claros alguns dos fatos e atos que atestam a repugnante sucumbência política a que chegou Piancó, e sem dúvida fica plenamente justificado o título desta matéria: JUCIANA E ANTÔNIO LEITE: OPOSTOS PELO VÉRTICE.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

“FALAR DE FLÁVIA”: O SÓRDIDO ESTEREÓTIPO DO CINISMO

Inquestionavelmente, ao longo dos séculos, a burguesia dominante sempre se valeu de todos os meios de opressão possíveis para calar os governados, os pobres, os desvalidos, a gentalha, como costuma a burguesia qualificar os que lhe estão sob o domínio.

Em Piancó tal situação é das piores que se possa imaginar. Seria pecado alguém ousar dizer o contrário. Os que bajulam a burguesia dominante, nos casos que dizem respeito à sustentabilidade do poder, inescrupulosamente atemorizam, intimidam, assombram, assustam, subvertem valores éticos, tramam, urdem maledicências de toda a sorte, fuxicam, avacalham, enganam, tecem intrigas e mexericos, apropriam-se da palavra como se somente a eles coubesse o legítimo direito da expressão do pensamento, falseiam conceitos, deturpam princípios, ditam regras opressivas, detratam, injuriam, segregam, perseguem, punem, oprimem. Seria pecado ainda maior alguém se aventurar a dizer que tudo isso não possa ser provado e comprovado em Piancó.

Mas, de todos esses males, um aqui se sobressai imponente: o CINISMO. Sim, isso mesmo: o CINISMO. O CINISMO em Piancó impera para muitos como uma vocação, uma obsessão, uma religião.

Tanto assim é, tão arraigado está o CINISMO nas mentes mesquinhas daqui, que os que assim procedem nem sabem conceituar suas manifestações de CINISMO, não sabem discernir o CINISMO do BRIO, qualidade que, nesse sentido, contrasta com ele. Isso simplesmente constitui a vitória da subversão da burguesia opressiva no processo de alienação e dominação das classes que lhe estão submetidas.

Dentre as incontáveis manifestações de CINISMO em Piancó, que tanto têm contribuído para infundir o repugnante sectarismo político desta desamparada terra, vejamos a trilhada expressão “FALAR DE FLÁVIA”, que já se converteu num estereótipo de reação à verdade dos fatos, na boca dos CÍNICOS daqui.

Somente quem é mesmo eminentemente CÍNICO é capaz de dizer, de insinuar que o referir-se alguém a assuntos de domínio público da alçada governamental da prefeita Flávia Galdino constitua detração, ofensa, difamação, menosprezo à pessoa dela, ou, a propósito dessa argumentação, constitua
FALAR MAL DE FLÁVIA.

Mas o significado atribuído pelos CÍNICOS daqui à expressão “FALAR DE FLÁVIA”, da qual eles – CINICAMENTE – suprimem o MAL, e trabalham, na sua infame indução, apenas com a expressão “FALAR DE FLÁVIA”, é, indiscutivelmente:
FALAR MAL DE FLÁVIA.

Essas indolentes criaturas procuram inculcar na opinião pública que os críticos de Flávia (no mais das vezes seus melhores colaboradores, por lhe apontarem falhas administrativas e sugerirem-lhe soluções, como é o caso do Dr. Remígio Júnior e do vereador Pádua) estão a FALAR MAL DE FLÁVIA, e devem, por isso, ser punidos, por exemplo, com demissões, com exclusão de certas prerrogativas, com menosprezo. E daí resulta toda espécie de malefícios: perseguições, discriminações, infâmia, malevolência, perjúrio até, opressão, intimidação, ameaça, desavença, ódio...

Abundantíssimos são os exemplos que comprovam o que acima ficou explanado, mas, por ora, vejam-se apenas estes, suficientemente elucidativos dessa torpe distorção da verdade pelos CÍNICOS (abundantíssimos também) de Piancó. Perdoem-me os estimados leitores e leitoras as repetições e redundâncias, ora tão necessárias para a compenetração desses oportunos argumentos:

No entender dos CÍNICOS daqui, quando o Dr. REMÍGIO JÚNIOR estava, na Rádio Nativa, a apontar falhas administrativas, plenamente prováveis, da prefeita Flávia Galdino, e sugerindo-lhe soluções satisfatórias, ele estava
FALANDO (MAL) DA PREFEITA FLÁVIA.

No entender dos CÍNICOS daqui, quando, igualmente, REGINALDO ROSA SHOW, no seu legítimo papel de cidadão e comunicador, estava na Rádio Nativa, a cobrar da prefeita Flávia Galdino providências para assuntos de interesse público, reclamados pela população, ele estava FALANDO (MAL) DA PREFEITA FLÁVIA.

No entender dos CÍNICOS daqui, quando ESMAILDO PEREIRA, diretor da Rádio Comunitária Nativa, firmou um contrato com a Câmara Municipal de Piancó (da qual era presidente a vereadora Juciana Remígio, esposa do Dr. Remígio Júnior) para divulgação dos trabalhos parlamentares daquela Casa pela Rádio Nativa, Esmaildo deveria não firmar o contrato porque o Dr. Remígio Júnior iria, na Rádio Nativa,
FALAR (MAL) DA PREFEITA FLÁVIA.

No entender dos CÍNICOS daqui, quando, por sua vez, ANTÔNIO CABRAL, na Rádio Nativa, a pedido de vários setores da sociedade, fez o mesmo que Reginaldo Rosa Show, apelando à prefeita Flávia Galdino que determinasse a solução de inúmeras questões de sua gestão pública, ele estava a
FALAR (MAL) DA PREFEITA FLÁVIA.

Por fim, no entender dos CÍNICOS daqui, e talvez como o exemplo mais frisante desses, quando eu (para os CÍNICOS daqui, o intolerável CHICO JÓ), ao longo do controverso e polêmico programa Debatendo Piancó, por mim apresentado na Rádio Nativa - para citar apenas alguns poucos casos - critiquei ações administrativas da prefeita Flávia Galdino, como a retirada dos canteiros centrais, bancos e árvores do trecho da avenida José Américo compreendido pelo centro comercial da cidade; sugeri-lhe a reposição dos canteiros, bancos e árvores; sugeri-lhe projetos comunitários sustentáveis para Piancó; clamei por ações por parte dela de inclusão cultural para nossa juventude; colaborei com Carminha Vicente para implantação do Projeto Nossa Terra Solidária em Piancó, para o qual pedimos a atenção da prefeita Flávia; suscitei-lhe a parceria de Piancó com os demais municípios por onde passou a Coluna Prestes, como ação sensibilizadora para a criação do Roteiro Turístico da Passagem da Coluna Prestes na Paraíba; insinuei-lhe a contribuição do Poder Público em prol do Projeto Pintando o Sertão, por mim concebido, como fator de promoção cultural dos talentos em artes plásticas do Sertão Paraibano; defendi (sinceramente, faço questão de enfatizar) uma pacificação política em Piancó, em apoio à prefeita Flávia Galdino, como candidata a deputada estadual, por reconhecer-lhe os dotes singulares de que ela dispõe – particularmente o carisma e a eloquência – para a política, e por projetos de relevância regional por ela concebidos e levados a cabo, em Piancó, como o Consórcio Intermunicipal de Saúde e o SAMU; estava a FALAR (MAL) DA PREFEITA FLÁVIA.

Dos supramencionados admoestadores da prefeita Flávia, com exceção do Dr. Remígio Júnior, todos sofreram retaliações, pois foram tidos como detratores dela, ou, para melhor concatenação com o presente raciocínio, estavam a
“FALAR DE FLÁVIA”, a FALAR (MAL) DE FLÁVIA.

Quanto ao vereador Antônio de Pádua Pereira Leite (Pádua), que tão assídua e assertivamente aponta (com irrefutáveis fundamentos) falhas administrativas da prefeita Flávia, não sei o que dizem os CÍNICOS daqui.

Sei, sim, que a corda sempre rebenta pelo lado mais fraco, mas também sei que várias cordas entrelaçadas são mais difíceis de romper. Não sei, porém, se Reginaldo Rosa Show, Esmaildo Pereira e Antônio Cabral também o sabem.

Não preciso ir mais além, pois confio na inteligência de meus caríssimos leitores e leitoras para inferirem a que ponto chegou Piancó.

Confio nos que se preocupam com o bem dessa abandonada terra, nos que lutam intrepidamente por ela, nos que têm dignidade suficiente para defendê-la a qualquer custo, e orgulho-me de rematar essas considerações com o brado libertário e destemido de minha filha caçula Micheline:

“Meu Deus! Que vergonha! O que foi que fizeram com Piancó para ele ficar desse jeito?

Meu Deus! Que povo passivo, que povo inocente, e saber que eu faço parte desse povo, mas eu estou fazendo como meu pai, Chico Jó, estou reagindo. Estou reagindo pela minha terra, estou reagindo pelo meu povo, doa a quem doer.”

Tal qual disse minha filha Micheline: “Meu Deus! Que vergonha!” Que lástima para a inteligência de Piancó o sórdido estereótipo “FALAR DE FLÁVIA” dos CÍNICOS daqui!...



sábado, 6 de junho de 2009

ELO QUE DEFINE QUEM DIRÁ MELHOR

A quem interessadamente leu a matéria PÁDUA: O MAIS PROVÁVEL CANDIDATO A PREFEITO DE FLÁVIA GALDINO EM 2012, de 31/5/2009, deste blog, importa atentar para o seguinte comentário, do vereador Pádua àquela matéria:

“Meu amigo Chico Jó, acho que ainda é muito cedo para especular sobre a eleição municipal de 2009, principalmente em Piancó, onde os fatos políticos acontecem nos últimos dias.

Mas, de uma coisa tenha certeza, jamais procuraria ou aceitaria ser procurado pela prefeita Flávia Galdino com o objetivo de celebrar acordo político.

Ela representa o que tem de pior na política: corrupção, dissimulação, traição e enrolação.
Prefiro perder a eleição a ganhar com o apoio da prefeita Flávia Galdino. Nem sempre quem vence ganha...

Assim deixo claro que não tenho a menor vontade de ser aliado de um grupo responsável pelo caos administrativo em que hoje nos encontramos, nem hoje nem daqui a cem anos.

É preciso mudar e para mudar é preciso se desligar do obsoleto e dos péssimos exemplos administrativos.

seu amigo, Pádua Leite”

Igualmente, a quem interessadamente leu, na seção COLUNISTAS, do site Pádua Leite.com, minha matéria INTERRUPÇÃO DO DEBATENDO PIANCÓ: UM PASSO A MAIS NO RETROCESSO III (CONCLUSÃO), de 3/3/2009, viu o seguinte texto:

“Ó admirável Drª Flávia, quanta contradição! É inconcebível admitir que sua fértil inteligência, sua sólida bagagem cultural, seu brilhante desempenho argumentativo, seu encantador carisma pessoal, sua fascinante percepção humanística, seu eloqüente domínio da palavra, sua responsabilidade governamental não consigam movê-la a compreender que não lhe assistem poder nem direito algum para seu intento de querer cercear, direta ou indiretamente, a livre prerrogativa democrática de qualquer cidadão criticar as falhas de sua gestão pública e cobrar-lhe providências e justificativas.

Ó respeitável Gil Galdino, qual não será teu dissabor de veres, hoje, teu patrimônio político à deriva de tua influência e orientação, e maculado, em alguns aspectos, para a História!

Quanto não te aflige veres, no nosso presente contexto político-administrativo, por parte dos que mais te devem, atos e procedimentos de gestão tão incompatíveis com tua peculiar sensatez, serena e conciliatória, e tão discordes do comportamento e das atitudes que te caracterizam como um dos vultos públicos mais ponderados e ilustres de Piancó!

Quanto não te exaspera o espírito e te magoa a alma sofreres, agora, na idade áurea de tua laboriosa vida, os açoites da ingratidão!

Oh! quantas pedras de tropeço ora te impedem de te aproximares dos teus amigos mais sinceros e diletos, que de ti esperam uma explicação plausível e convincente para certos senões do atual governo de Piancó, do qual tu fazes parte e és o fundamento!”

Quem, por fim – principalmente jovem, e que esteja comprometido com o bem de Piancó – leu, neste blog, a matéria CONCORDO COM VOCÊ, MEU PAI: ATÉ QUE SE PROVE EM CONTRÁRIO, AQUI VOCÊ É A ÚNICA VOZ, de 29/6/2009, de minha filha Micheline, deve, sem dúvida, ter voltado a atenção para este trecho:

“De quem é a culpa de um absurdo desse? Eu pergunto assim, mas eu sei a resposta: é do povo. É dos que não têm vergonha na cara para protestar contra esse maldito atraso em que Piancó foi jogado pelos políticos que não pensam no povo.”

Os textos entre aspas acima são textos que inspiram reflexão aos que, politicamente, labutam em prol de Piancó e aos que labutam contra. Quanto às eleições de 2010, tais textos suscitarão uma série de argumentos e contra-argumentos que podem refletir-se na logística eleitoral. Isso, no bom sentido da expressão, é legítima democracia. Cada cidadão, eticamente, tem o direito de opinar sobre os atos de seus governantes, criticá-los e enaltecê-los.

Em 2010, vultos como Cássio Cunha Lima, José Targino Maranhão, Veneziano Vital do Rêgo, Ricardo Coutinho pedirão votos em Piancó. E haverá obviamente em Piancó quem pedirá votos para cada um deles. Aí, então, é que os argumentos e contra-argumentos acima referidos poderão influenciar muito na consecução de votos para aqueles candidatos.

O vereador Pádua aderiu recentemente ao pré-candidato a governador da Paraíba, em 2010, Ricardo Coutinho, possivelmente apoiado por Cássio Cunha Lima.

Caso assim ocorra, a prefeita Flávia Galdino presumivelmente apoiará Cássio Cunha Lima e Ricardo Coutinho. Com o vereador Pádua obviamente ocorrerá o mesmo.

Pádua e Flávia irão precisar argumentar muito para obter votos para os mesmos candidatos. Que dirá Flávia e que dirá Pádua aos eleitores? Uma coisa, porém, é certa: o desdobramento dos textos entre aspas acima mencionados refletir-se-á tanto nos argumentos de Flávia quanto nos de Pádua.

Que cada um deles, pois, pense muito bem no que irá dizer aos eleitores. Um deles, com toda a certeza, irá precisar dizer melhor para obter os desejados votos. Quem será: Flávia ou Pádua? É o que iremos esperar para ver...